Enquanto o drama Capitães da Areia, as ficção científica Contra o Tempo e Planeta dos Macacos: a Origem, a comédia O Homem do Futuro, a aventura Conan, o Bárbaro, a animação Manda Chuva 3D e o drama A Árvore da Vida saem de cartaz, 4 novos filmes ocupam as telas: a ficção científica Gigantes de Aço, o terror Atividade Paranormal 3, o drama Uma Doce Mentira e o documentário político Diário de uma busca
Não sei se há uma estatística sobre a quantidade de ficção científica em produção em Hollywood, mas praticamente toda semana tem um filme novo entrando em cartaz. Gigantes de Aço, dirigido por Shawn Levy, realizador dos 2 Uma Noite no Museu (2006 e 2009) e Uma Noite Fora de Série (2010), é a bola da vez no gênero. O roteirista Dan Gilroy, marido da atriz René Russo, tirou o enredo do conto Steel, do escritor de ficção científica Richard Matheson (autor de Eu Sou a Lenda), e fez uma mistura de Transformers com o pugilismo do lutador Rocky, mas que resulta mais em um drama que trata das relações familiares.
Veja o treiler de Gigantes de Aço.
Clique aqui para assistir o vídeo inserido.
Ambientado no mundo de 2020, quando o boxe praticado por lutadores, por sua violência, é substituído por robôs pugilistas, Charlie Kenton (Hugh Jackman), empresário do ramo, não consegue um robô de qualidade e acaba se endividando. É quando falece a mãe do seu filho, Max (Dakota Goyo), ao qual nunca conheceu, e que vem parar sob a sua guarda. O garoto se afeiçoa a ele e, ao ajudá-lo a buscar peças de reposição para o robô avariado, acaba encontrando um outro robô, mas programado para um comportamento pacífico. Pai e filho, como salvação financeira, tenta reverter a programação do robô. A crítica estrangeira deu boas referências da película, que está sendo apresentada em 3D e 2D.
A série Atividade Paranormal chega a terceira produção já promovendo uma prequel dos anteriores. O enredo conta como as irmãs Katie (Chloe Csengery) e Kristy (Jessica Taylor Brown) lidaram com os estranhos fenômenos ocorridos em 1988 , quando a família (Lauren Bittner e Christopher Nicholas Smith) se estabeleceu em uma nova casa. Para desvendar os acontecimentos, os pais instalaram câmeras por diversas ambientes e o filme se apóia especificamente no resultado das gravações.
Veja o treiler de Atividade Paranormal 3.
Clique aqui para assistir o vídeo inserido.
Escrito pela dupla Christopher Bean Landon (de Paranóia, 2007) e Oren Peli (roteiristas dos filmes anteriores, feitos em 2007 e 2010), e marcando a estréia dos documentaristas Henry Joost e Ariel Schumann, realizador do inédito Catfish (2010), Atividade Paranormal 3 é a aposta do blog de cinema para assumir a liderança do Ranking de Bilheteria dos EUA e do Brasil, na segunda feira, derrubando Os 3 Mosqueteiros. Explica-se: a crítica internacional afirma que o filme, apesar dos clichês, tem suas qualidades. Além disso, haverá a curiosidade dos fãs da série em saber como tudo começou, o que é, indubitavelmente, o filão atrativo do espetáculo. Outro dado que o favorece: o sucesso da franquia. O primeiro Atividade Paranormal arrecadou US$ 193,3 milhões (US$ 107 só nos EUA) em renda mundial, e o segundo, US$ 117,5 milhões, sendo US$ 92,7 milhões no exterior, 7 milhões de dólares a mais do que o filme anterior. É aguardar.
Foto de Uma Doce Mentira
Exibido no Festival Varilux de Cinema Francês, Uma Doce Mentira (De Vrais Mensonges, França, 2010), de Pierre Salvadori, de Amar não Tem Preço (2006), traz uma história inusitada. Audrey Tautou, que a cada nova personagem não consegue se desvincular da Amelie Poulain do filme de 2001, interpreta uma cabeleireira solitária e trabalhadora que não percebe a paixão de Jean (Sami Bouajila), seu colega de serviço pesados. Sem conseguir chamar a atenção dela, o rapaz lhe escreve uma carta de amor de alta categoria, pois afinal, tem formação superior e é poliglota e poeta.
Veja o treiler de Uma Doce Mentira.
Clique aqui para assistir o vídeo inserido.
Em vão: ela simplesmente endereça a carta anônima para a sua mãe, Mady (Nathalie Baye), uma sessentona que entrou em depressão desde que foi abandonada pelo marido. Mais uma uma vez Tautou vive uma personagem em busca de ofertar a felicidade para os outros. E o filme é agradável de ser ver.
Finalizado no ano passado e somente agora chegando aos cinemas (o projeto teve início em 2000), Diário de uma Busca retorna aos tempos violentos da ditadura militar. Flávia Castro, filha de Celso Afonso Gay de Castro, militante do POC (Partido Operário Comunista), foi morto no Rio Grande do Sul em circunstâncias misteriosas ao invadir um apartamento, que mais tarde viria a ser revelado, pertencia a um ex-oficial nazista. A polícia alegou que houve tentativa de assalto seguido de suicidio. A história e os fatos nunca foram esclarecidos e esse incômodo na família levou Flávia – com a ajuda do irmão, Joca -, a tentar desvendá-lo. Exilada política, a cineasta e sua família moraram no Chile, Argentina e, por fim, na França, onde ela se formou em cinema e participou da produção de documentários engajados. As filmagens se desenrolaram no Brasil, Venezuela, Chile, França e Argentina ao longo da década, registrando as opiniões e revelações de amigos da época, policiais, jornalistas e até de médicos legistas. A diretora solucionou problemas quando assumiu a função de narradora e colocou o irmão como um personagem fixo, o que deu um tom mais coloquial e familiar ao filme, que recebeu prêmios em festivais de Biarritz, França, Punta del Este, Argentina, Gramado (onde recebeu o troféu do Júri Estudantil) e Rio de Janeiro. Um trabalho de fôlego que merece ser conferido.
Veja o treiler de Diário de uma Busca.
Clique aqui para assistir o vídeo inserido.
O post As estréias desta sexta apareceu primeiro em Blog de Cinema.